quinta-feira, 28 de junho de 2012

Mução é preso por pedofilia

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A operação da Polícia Federal contra pedofilia realizada nesta quinta-feira (28) em 11 estados e no Distrito Federal prendeu um humorista em Fortaleza pela manhã. Fontes da PF informam que o humorista que foi preso é o radialista Rodrigo Vieira Emerenciano, conhecido comoMução.


Na entrevista coletiva em que detalhou o caso, a Polícia Federal não disse o nome do preso, mas revelou que ele é suspeito de disponibilizar imagens contendo pornografia infantil. Materiais de informática que estavam com ele, como notebook e tablet, foram apreendidos para perícia.
Representantes do humorista não haviam se pronunciado oficialmente até a última atualização desta reportagem. Um dos representantes disse que divulgaria uma nota à tarde.
O radialista preso em Fortaleza comanda um programa de rádio de humor retransmitido no Nordeste há 15 anos. O programa é atualmente retransmitido em rádios de todo o país e é conhecido por aplicar pegadinhas por telefone.
Ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça Federal em Pernambuco. "Ele fica preso por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, mas acredito que pela materialidade das provas, pode ser transformada em preventiva", afirma a delegada da PF, Kilma Caminha. A transferência ou não do suspeito para a sede do Recife depende da perícia que está sendo feita nos eletrônicos apreendidos com ele. "Se for constatado que há material pornográfico infantil ou adolescente, vai ser efetuado o flagrante e ele fica preso em Fortaleza", acrescenta a delegada.
As investigações apontam que ele fazia parte de uma rede social, da qual 97 estrangeiros e 63 brasileiros participariam, trocando material contendo cenas de sexo explícito com crianças e adolescentes, de acordo com a Polícia Federal. Em todo o Brasil, 49 pessoas foram identificadas. "Essa foi uma operação nacional para combater a troca de arquivos com pornografia infantil. Ela partiu do órgão central, em Brasília, que vem monitorando redes sociais através de autorização judicial", detalha o superintendente Marlon Jefferson de Almeida.
A PF fez duas buscas no Recife, no antigo endereço residencial do suspeito, no bairro da Imbiribeira, e no comercial, no bairro de São José, além de buscas em dois locais em Fortaleza e um no Rio Grande do Norte. "A busca é uma complementação dessa arrecadação de provas, para que possamos ver se ele pode ser indiciado por outros crimes. Por hora, já temos comprovado que ele disponibilizava, trocava essas imagens. Outros crimes estão sendo investigados", explica a delegada da PF.
De acordo com Nilson Antunes, diretor regional de Combate ao Crime Organizado da PF, os dados obtidos ao longo das investigações já comprovam o envolvimento do suspeito. "Já temos provas robustas da participação dessa pessoa no cometimento desses crimes. São provas técnicas que não temos como materializar, análise de transmissão de dados, de material deinformática", detalha.
O suspeito teria se mudado para Fortaleza há pouco tempo, cerca de três meses. "Quando as investigações começaram, em dezembro, ele morava aqui no Recife. Identificamos residênciasdele em Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte", afirma Antunes, que ressalta ainda a impossibilidade de dar mais detalhes sobre a operação. "Esse é um caso que corre em segredo de Justiça, todo cuidado é pouco", esclarece o diretor regional.
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