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Campos tinha uma programação de campanha em Santos nesta quarta. Chovia no momento do acidente. De acordo com a assessoria do candidato, ele participaria às 8h, às 9h30 e às 14h30 de entrevistas a emissoras de televisão locais. Às 10h30, concederia uma entrevista coletiva às 12h30 participaria de um seminário sobre o Porto de Santos.
A bordo da aeronave, estavam sete pessoas, dos quais cinco passageiros (entre eles Campos) e dois tripulantes.
- Eduardo Campos, candidato à presidência
- Alexandre da Silva, fotógrafo
- Carlos Augusto Leal Filho (Percol), assessor
- Geraldo da Cunha, piloto
- Marcos Martins, piloto
- Pedro Valadares Neto
- Marcelo Lira
A Polícia Federal enviou seis peritos para Santos a fim de trabalhar na apuração da causa do acidente. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) se deslocou para a cidade depois de tomar conhecimento da morte de Campos.
Os principais adversários de Campos na campanha eleitoral, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), cancelaram os compromissos de campanha. Todos os comitês de Dilma suspenderam as atividades após a confirmação da morte. "Estou absolutamente perplexo", afirmou Aécio Neves no Rio Grande do Norte.
Campos deixou o governo de Pernambuco em abril deste ano para concorrer à Presidência da República. Segundo a mais recente pesquisa de intenção de voto do Ibope, divulgada no último dia 7, ele tinha 9% das intenções de voto, atrás de Dilma, com 38%, e Aécio, com 23%.
De acordo com a legislação eleitoral, o PSB poderá registrar em até dez dias outro candidato para substituir Eduardo Campos na disputa pela Presidência da República.
A morte de Eduardo Campos repercutiu de imediato no mundo político.
"Estamos muito chocados com tudo", afirmou o deputado federal Marcio França (PSB), presidente do diretório estadual do partido em São Paulo.Veja a repercussão da morte de Eduardo Campos
PSB terá que escolher novo candidato à Presidência em até 10 dias
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