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A edição deste fim de semana da revista “Veja” divulgou o teor da carta escrita pelo goleiro Bruno no presídio para Macarrão. Os dois estão presos suspeitos de participação na morte de Eliza Samudio, ex-namorada do jogador. No texto, o jogador pede a Macarrão para usar o “plano B”, que, segundo a reportagem, seria assumir a culpa sozinho pela morte e isentar o goleiro de culpa.
O advogado Rui Pimenta, que defende o goleiro, também confirmou que a carta foi enviada através de outro detento. O defensor questiona, entretanto, como a correspondência saiu da penitenciária. “Se essa carta foi apreendida no presídio, ela teria que ser remetida à juíza competente do Tribunal do Juri de Contagem, para que ela querendo, mande anexar nos autos do processo, e no entanto, ela [a carta] saiu daqui [penitenciária], foi para outro lugar e foi parar na redação de uma revista”, disse.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a carta não está anexada ao processo sobre morte e desaparecimento de Eliza Samudio e também não há nenhuma petição pedindo que a mensagem venha a ser incorporada aos autos. Ainda segundo a Justiça, a defesa ou juiz do caso podem pedir a anexação, após o julgamento de recursos do processo em instâncias superiores.
Ainda segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social, a penitenciária dará continuidade ao procedimento de apuração para checar como a carta saiu da unidade prisional. A Seds também divulgou que as informações levantadas serão remetidas à Justiça.
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