sábado, 6 de outubro de 2012

Programa Amor & Sexo fala sobre sexualidade com Religiosos

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Durante o programa Amor Sexo da última quinta-feira (4) quatro líderes religiosos representantes de religiões diferentes participaram do quadro “Vai ter que rebolar” onde um artista precisa decidir algumas atitudes que teria se fosse homossexual, travesti, bissexual, intersexual e outros enquanto os religiosos falam sobre como enxergam cada um desses fatos.

O artista convidado do programa foi o ator Alexandre Borges, que precisou se enxergar na condição de travesti que busca por oportunidade de empregos e em seguida como homossexual que precisa explicar ao filho porque ele tem dois pais e não um pai e uma mãe como seus amigos de escola.

Os religiosos que comentaram os temas foram o reverendo Marco Amaral, o padre Juarez de Castro, o babalorixá Ivanir dos Santos e o Lama Rinchen.

Sobre a dificuldade de encontrar oportunidades de trabalho para travestis e transexuais o padre Juarez e o reverendo Marco concordaram que mesmo com o preconceito a prostituição não deve ser a única forma de um travesti conseguir sobreviver.

Já o babalorixá defendeu que a prostituição não deve ser discriminada pelas religiões, por que Deus não faz acepção de pessoas e citou que o candomblé é a única religião que sempre acolheu os homossexuais.

“Nem toda a religião tem o mesmo ponto de vista. A única religião secularmente deste país que sempre aceitou os homossexuais foi o candomblé”, disse ele lembrando que na sua religião eles podem até mesmo serem sacerdotes.

O segundo assunto a ser interpretado pelo ator foi sobre a família formada por dois homens e a polêmica envolvendo a educação das crianças. O ator em sua posição se imaginou dizendo para a criança que aquela era a sua realidade e que o casal, no caso os dois pais, tinham muito amor por ele.

Já os religiosos falaram sobre o preconceito imposto pela sociedade e que esta não aceitação das famílias formadas por pessoas do mesmo sexo é um grande problema.

Ao falar sobre este assunto o reverendo Marco Amaral, que representava os evangélicos, mostrou sua posição sobre como o que a igreja entende por família. “A igreja não tem que pedir desculpas por ter seu dogmas. A igreja acredita na construção da família de um homem com uma mulher e de uma mulher com um homem”, disse.

Mas ele sabe que a realidade da sociedade moderna está mudando e por esse motivo entende que a igreja não pode se fechar diante dessa nova situação e que precisa aceitar no sentindo de conviver com essas famílias.

“Uma coisa é a nossa visão confessional e outra coisa é a nossa visão existencial (…) não podemos demonizar pessoas”.
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