quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Masturbação é como fast-food, prejudica a saúde e pode viciar

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Sexualidade e assuntos relacionados ao tema geralmente são tratados como tabu no meio evangélico, e com a masturbação, não é diferente.
Num artigo publicado pelo site Genizah, a conselheira de casais Dani Marques escreveu sobre o assunto e fez uma comparação inusitada: “Masturbação é como Fast-food, uma forma rápida e prática de matar a fome, mas se for consumido em excesso, prejudica a saúde e pode viciar”.
Contextualizando sua opinião a respeito do tema, Dani Marques cita a passagem bíblica em que a maioria das doutrinas eclesiásticas se baseia para condenar a prática da masturbação: “Milhões de pessoas sofrem com este pesadelo, um pesadelo do qual não conseguem se desvencilhar. E sabe quem fez este assunto se tornar um pesadelo para muitos cristãos? A igreja. Não a verdadeira Igreja, a Igreja de Cristo, mas sim a igreja-instituição (sem generalizar) que durante anos pregou: ‘Masturbação é pecado, veja o caso de Onã. Ele se masturbou e Deus tirou a sua vida!’ Pra quem ainda não sabe, a história de Onã não tem NADA a ver com masturbação. Leia Gênesis 38 e entenda o contexto”.
-Se eu disser pra você que masturbação é pecado e não agrada a Deus, é bem provável que isso não mude uma vírgula sequer na sua vida. Lei não transforma, não cura e não muda caráter! Você vai continuar se masturbando, se sentindo sujo, culpado e indigno de estar na presença de Deus. É isso que a igreja tem feito no decorrer da história. Através de suas leis infundadas, tem afastado as pessoas de Cristo.
Dentro de suas ilustrações, Marques afirma que as circunstâncias influenciadoras fazem parte de uma rede de tentações, apelidada por ela de “Masturber King”, que oferece inúmeras opções, listadas por ela: “Pornografia pela TV; pornografia pela internet; desejo por homens/mulheres alheios(as); mulheres seminuas rebolando e se insinuando pelos programas de televisão, inclusive os infantis; revistas pornográficas e ensaios sensuais; novelas e comerciais recheados de sensualidade; meninas circulando pelas ruas, shoppings e inclusive igrejas com roupas da grife ‘piriguete’ – calças e blusinhas do tipo ‘segunda-pele’ e saias ‘abajur de perereca’”.
Dani Marques afirma que o ato em si não é a essência do problema: “Deus não está com os olhos fixos no ato da masturbação. Assim como o adultério, ele vai mais além: ‘Vocês ouviram o que foi dito: Não adulterarás. Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração’. Mateus 5:27-28”, observa.
A origem do hábito é apontada pela conselheira de casais como algo sutil, que é alimentado de forma involuntária: “Seguindo esta linha de raciocínio, a pergunta certa a se fazer é: o que está por trás do ato da masturbação? Uma pessoa não se masturba simplesmente porque faz parte da rotina do seu dia-a-dia (com raras exceções). ‘Bom, tomei meu cafezinho, agora vou me masturbar antes de voltar ao trabalho’. Para chegar ao ponto da masturbação, é porque antes o ‘Sr. Desejo’ foi muito bem alimentado. Esse é o ‘X’ da questão. A vontade de se masturbar começa com um simples pensamento ou uma imagem ‘inofensiva’. Este é o alimento preferido do ‘Sr. Desejo’! Quanto mais o alimentar, mais forte ele vai ficar. E quanto mais forte ele estiver, mais difícil será de vencer a luta. Como eu disse no início, masturbação pode viciar”, contextualiza Dani Marques.


Confira a íntegra do artigo “Masturbação e Fast-Food” de Dani Marques, publicado no Genizah:
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